simples e baratos, sendo sua principal característica o uso de rolamentos de esferas, ou "rolimãs", que são pequenos cilindros metálicos usados em indústrias para reduzir o atrito de peças móveis. Esses rolamentos, ao serem reaproveitados para construir as rodas do carrinho, permitiam uma corrida rápida e divertida em ladeiras.
Estrutura do Carrinho de Rolimã
- Chassi: Uma base de madeira onde a pessoa se senta ou se deita.
- Eixos e direção: Um eixo fixo na parte traseira e outro móvel na parte dianteira, que é controlado com os pés ou uma corda.
- Rodas: São os próprios rolamentos, que funcionam como as rodas.
História e Origem
O carrinho de rolimã surgiu como uma alternativa barata e criativa para as crianças se divertirem, especialmente em regiões urbanas com ruas inclinadas, perfeitas para as descidas. Embora sua origem exata não seja clara, é um exemplo típico de como a criatividade e a reutilização de materiais simples podem gerar formas de lazer. Nos bairros das grandes cidades brasileiras, era comum ver grupos de crianças descendo ruas e ladeiras com esses carrinhos.
A prática tem um caráter nostálgico, e, apesar de não ser tão comum atualmente, ainda existem competições de corridas de carrinho de rolimã em algumas regiões do Brasil. Essas competições trazem à tona o espírito da infância e da criatividade associada a esse brinquedo.
Curiosidades
- Segurança improvisada: Como o carrinho
não tem freios e nem sistema de proteção, os pilotos improvisam maneiras de frear, como usando os pés ou parando em áreas planas. - Reaproveitamento de materiais: Um dos motivos de popularidade do carrinho de rolimã era o custo quase nulo, uma vez que era construído com materiais reciclados, como pedaços de madeira e rolamentos usados.
Essa simplicidade, junto com a emoção de descer uma ladeira em alta velocidade, fez com que o carrinho de rolimã se tornasse um ícone da infância de muitos brasileiros.
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